No Brasil, as multas consideradas gravíssimas estão liderando o ranking de infrações de trânsito mais cometidas nas rodovias. Embora elas tenham ficado mais severas em 2016, ainda assim, muitos motoristas estão desrespeitando as legislações.
As estatísticas apresentam que mais de 15,4 milhões de multas foram aplicadas só de janeiro a abril de 2018, segundo levantamento do Registro Nacional de Infrações de Trânsito, o Renainf.
Entre as campeãs estão: excesso de velocidade, avançar o sinal vermelho, transitar em local proibido, mexer no celular enquanto dirige e não utilizar o cinto de segurança.
Mortes e ferimentos graves poderiam ser evitados todos os dias se motoristas e passageiros cumprissem com as normas e utilizassem os equipamentos de segurança.
A imprudência não só afeta a vítima e seus familiares. Os acidentes carregam consigo prejuízos para a economia brasileira, afetando direto e indiretamente a população.
O Notícias Automotivas obteve os números e o que esse impacto representa, na prática, por meio da Lei de Acesso à Informação no portal do Governo Federal. Só em 2015 a violência no trânsito gerou um custo de R$ 40 bilhões para o país.
Já a OMS, Organização Mundial de Saúde, estima que os acidentes que ocorrerem nas rodovias brasileiras custam 3% do PIB, Produto Interno Bruto. Dinheiro que poderia ser utilizado para serviços essenciais à população.
O Ministério da Saúde também aponta que em 2017, 181 mil pessoas foram internadas em razão dos acidentes no trânsito. Essa parcela rendeu ao Sistema Único de Saúde um custo de R$ 260 milhões.
Penalidade para quem dirige sem o cinto se segurança
Segundo o artigo 167 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), dirigir sem utilizar o cinto de segurança é considerado infração de natureza grave, com multa no valor de R$ 195,23 e mais cinco pontos na CNH.
A penalidade pode ficar ainda mais séria se for uma criança sem a utilização do equipamento de segurança, passando a ser considerada infração gravíssima com multa de 293,27 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
Lembrando que bebês de até 1 ano devem ser transportados com um bebê conforto sempre no banco traseiro. As crianças de 1 a 4 anos de idade devem andar na cadeirinha também no banco traseiro preso com o cinto de segurança. Para menores com idade entre 4 e 7 anos e meio, esses, precisam estar no banco de trás com um assento especial de elevação.
Já aqueles entre 7 anos e meio e 10 anos estão liberados para andar apenas com o cinto de segurança no banco traseiro.
Como os próprios índices apresentam, o número de pessoas que deixam de usar o cinto de segurança no trânsito brasileiro ainda é alto. Infelizmente é fácil flagrar motoristas desrespeitando a legislação. A prática acontece principalmente naquelas regiões onde não há fiscalização e patrulha policial com frequência, como nas periferias das grandes cidades.
Passageiro sem o cinto de segurança: qual a penalidade?
Mesmo esquecido, o cinto de segurança no banco traseiro também é importante. Alguns passageiros têm o costume de utilizar apenas quando vão pegar uma rodovia para viajar e assim evitam multas. Contudo, ele deve ser usado em qualquer situação, seja no dia a dia ou em viagens.
A não utilização do cinto de segurança nos bancos traseiros, ou na frente, é considerado também infração grave gerando multa para o condutor no valor de R$ 195,23 e mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, apenas 7% das pessoas têm o costume de utilizar o cinto de segurança no banco traseiro. A situação ainda piora quando comparada, no Brasil, apenas sete de cada 100 pessoas utilizam o equipamento no banco de trás.
Em 2017 foram mais de 1 milhão de multas aplicadas por não usar o equipamento, que é obrigatório.
Quando um motorista ou passageiro ignora o uso, em um acidente de trânsito, as consequências podem ser bem sérias. Especialistas já provaram, o peso de uma pessoa pode ser 15 vezes maior em um impacto. Se a pessoa estiver no banco traseiro, a vítima mais prejudicada será aquela que está na parte da frente do veículo.
Em números, o cinto de segurança é capaz de reduzir 60% das lesões na coluna, 40% na região do abdome, 56% na cabeça, 45% na parte do tórax e quase 100% nos quadris.
Muita gente acredita que há mais proteção na parte traseira do que na dianteira e, por isso, não é necessário afivelar o cinto, principalmente em viagens curtas como de táxi ou Uber, no entanto, isso não é verdade.
Tanto para quem senta nos bancos da frente como nos de trás, os corpos podem se chocar fortemente com as partes mais duras do automóvel durante uma colisão, ainda com risco de atravessar o para-brisa, situação que pode ser fatal.
Qual o cinto de segurança mais seguro?
Primeiro, atenção ao uso correto do cinto de segurança. Usando de forma incorreta não há a garantia de proteção. Ao passá-lo sobre o corpo, verifique se ele está bem afivelado e se não tem o risco dele desprender.
Atualmente é possível encontrar diversos modelos, iniciando pelo de 2 pontos e indo até 6. Entre eles, o de 2 e 3 são os mais comuns encontrados nos veículos.
O cinto de 2 pontos foi o primeiro equipamento “moderno”. Preso sobre a cintura, ele oferece proteção evitando que o motorista e passageiro se movam para a frente em situações de freadas bruscas.
Após alguns anos, foi comprovado que ele não era totalmente eficiente assim; isso porque surgiram alguns casos que afetava a coluna lombar, com isso, foi saindo de circulação até ser proibido de ser fabricado nos automóveis novos, de fábrica.
O cinto de 3 pontos, o mais utilizado atualmente, é um dos mais seguros. O primeiro veículo a recebê-lo foi o Volvo PV 544, em 1959, depois, foi a vez do Volvo 122 a contar.
O cinto de 2 pontos foi o primeiro equipamento “moderno”. Preso sobre a cintura, ele oferece proteção evitando que o motorista e passageiro se movam para a frente em situações de freadas bruscas.
Após alguns anos, foi comprovado que ele não era totalmente eficiente assim; isso porque surgiram alguns casos que afetava a coluna lombar, com isso, foi saindo de circulação até ser proibido de ser fabricado nos automóveis novos, de fábrica.
O cinto de 3 pontos, o mais utilizado atualmente, é um dos mais seguros. O primeiro veículo a recebê-lo foi o Volvo PV 544, em 1959, depois, foi a vez do Volvo 122 a contar.
A Volvo é famosa por ser preocupada com a segurança de seus motorista e também dos pedestres. É por isso que a montadora tem os carros mais seguros do mundo. A implantação do cinto de três pontos diz muito sobre a preocupação da marca com esta questão.
O famoso 3 pontos tem o formato de “Y”, na prática, isso quer dizer que ele proporciona ampla proteção. Toda a força do impacto é absorvida pela área de contato do corpo humano, graças a eficiência deste modelo de cinto.
Fonte: https://www.noticiasautomotivas.com.br/multa-por-dirigir-sem-cinto-de-seguranca/